Nas próximas duas semanas, Lima é a capital do clima. A COP 20 precisa de definir metas e reunir os fundos necessários para apoiar países em desenvolvimento.
Os custos dos fenómenos climáticos extremos, como as chuvas muito intensas, a ondulação forte de inverno associada à subida do oceano, ou as ondas de calor no verão estão a crescer: somaram nas últimas três décadas algo como 11 biliões (11, seguido de 12 zeros) de euros de prejuízos globais, estima um relatório da Royal Society britânica. O relatório foi divulgado na sexta-feira, já na contagem de crescente para a cimeira do clima, que hoje se inicia em Lima, no Peru, e da qual todos esperam que saia um compromisso global para travar as emissões de gases com efeito estufa, a ser aprovado dentro de um ano, na cimeira de Paris. Se a COP 20 falhar, não haverá Paris.
É na equação entre o aumento da população mundial e as alterações climáticas que se verificam os maiores riscos para as populações no futuro, sustenta o relatório da Royal Society, que foi coordenado pela professora e investigadora da University College London, Georgina Mace.
Fonte: DN