Castelo Branco: Túnel da Gardunha vai ser Palco de Simulacro - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Castelo Branco: Túnel da Gardunha vai ser Palco de Simulacro

Exercício visa “antecipar respostas operacionais dos técnicos”. Na próxima terça-feira, dia 16 de dezembro, o Túnel da Gardunha, na A23, vai servir de palco a um simulacro de acidente para testar a rapidez e a eficácia dos meios de socorro.

Este exercício está a ser preparado pela Scutvias, concessionária da autoestrada A23 e pelo Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco (CDOS), visando “antecipar respostas operacionais dos técnicos para que todas as autoridades estejam preparadas para uma qualquer emergência ou suas consequências”, contextualizou Rui Esteves, Comandante Distrital de Operações de Socorro, no dia da apresentação do "Túnel Seguro - Exercício LIVEX 2014" .

O comandante adiantou ainda que “vamos fazer como se de uma situação real se tratasse. O trânsito vai ser cortado no nó antes do túnel com o tráfego a fazer-se pela Nacional 18”.
Para a Scutvias, concessionária desta via, este tipo de iniciativas é importante, uma vez que também são testados os meios da empresa, a qual “tem de participar, de tempos a tempos, em exercícios deste tipo”, revelou Pinho Martins, diretor geral da concessionária. “A nossa missão é garantir as melhores condições de segurança na estrada e nos túneis”, acrescentou.

Scutvias investiu 500 mil na segurança do túnel

O Túnel da Gardunha recebeu recentemente um investimento em segurança na ordem dos 500 mil euros, traduzido num sistema de comunicações que permite falar do interior, através das três redes móveis de comunicações e na frequência do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP). “Outro investimento é o sistema que permite falar da central para o interior”, disse José Simões, gestor da infraestrutura. Foi também feito um reforço do sistema de ventilação e correções da iluminação.

De referir que em Portugal este foi o primeiro túnel, em 1999, a ter um plano especial de emergência de proteção civil, homologado pela Comissão Nacional de Proteção Civil, uma vez que na altura não havia legislação específica de emergência para este tipo de infraestruturas. A base de homologação centrou-se nas normas europeias e no que a maioria dos países da Europa sabia sobre esta matéria.

Fonte: Radio Condestável