BOMBEIROS Querem Avançar com Museu (1ª Mão)...Anúncio em Dia "Polémico" de Encerramento do Centenário - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

BOMBEIROS Querem Avançar com Museu (1ª Mão)...Anúncio em Dia "Polémico" de Encerramento do Centenário

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde (AHBVVV) quer avançar para um museu com a história e peças de valor incalculável que a corporação tem guardadas.

A revelação foi feita por Carlos Braga, presidente da direção da AHBVVV, que esta tarde de sábado inaugurou, juntamente com o secretário de estado da Administração Interna, Fernando Alexandre, a nova ala feminina do quartel de bombeiros.

“Será uma casa da memória”, referiu Carlos Braga, quer quer ver os espólio, muito valioso dos bombeiros, guardado em condições e exposto ao público em formato de museu. Ainda não revelando se vai ser candidato às eleições no seio dos bombeiros e dezembro de 2015, guardando uma decisão para junho, Carlos Braga frisa que a corporação está a crescer.

“É um trabalho de todos elementos desta associação”, fez questão de frisar durante as cerimónias de encerramento dos 100 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde.

A ampliação do quartel, hoje inaugurada pelo secretário de estado Fernando Alexandre, custou mais de 360 mil euros. “Parte desta, 85 por cento, foi financiado pelo QREN. É uma ala feminina, pois não tínhamos camaratas para as mulheres. Construímos um edifício de raiz que também serve de parque garagem às viaturas dos bombeiros”, disse Carlos Braga, que está há 11 anos à frente da Associação Humanitária e com obra feita.

A AHBVVV movimenta um orçamento ano de mais de um milhão de euros ano, dá emprego direto a mais de 20 pessoas, mais de uma centena de voluntários e tem um parque de viaturas que atinge os 40. Esta tarde foi também inaugurado uma viatura de transportes de doentes e um carro de cinco lugares para a direção.

António Vilela: «Gratidão…»
As onze e não doze homenagens – títulos de sócios honorários dos bombeiros – hoje atribuídas quase passaram ao lado das cerimónias perante o “polémico Livro dos 100 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde (AHBVVV)”. As críticas ao eurodeputado José Manuel Fernandes e à prestação deste quando exercício funções como edil de Vila Verde inseridos na obra - acusando José Manuel Fernandes de "deslealdade e falsidade" em dois parágrafos escritos pelo antigo dirigente José Martins – foram o momento “em surdina” das cerimónias de encerramento. 

«Não é justo que digam isso do Engº José Manuel Fernandes, pois sempre apoiou – e muito – os bombeiros», saiu em defesa o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia.
Já antes, em pleno discurso oficial, havia repetido a palavra «gratidão», numa alusão implícita ao caso. Acabou mesmo por referir – para “espanto de alguns” – que foram atribuídos aos bombeiros contribuições e apoios na ordem dos «2 milhões de euros aos bombeiros» nos últimos anos de governação PSD. Aos jornalistas especificou falando dos apoios financeiros directos, subsídios, luz e água suportados pela autarquia, terrenos e outros. 

Perante o repto de Carlos Braga, presidente da direcção dos bombeiros, em relação à instalação da Equipa de Intervenção Permanente (EIP) – protocolo firmado em 2008 com a autarquia, os bombeiros e a Liga dos Bombeiros/Autoridade Nacional de Protecção Civil – António Vilela referiu que «poderá ser reavaliado», uma vez que aquele nunca foi assumido.

À margem, por esclarecer ficam as razões da “não imposição” do título de sócio honorário a Álvaro Santos, presidente da AG da AHBV-Vila Verde, se por vontade própria e/ou esquecimento. O padre António Rodrigues também não recebeu a distinção, mas – tudo indica – terá ficado a dever-se a motivos de agenda.

Fonte: O Vilaverdense