Sapadores Bombeiros de Lisboa Suspendem Protesto Até Reunião - VIDA DE BOMBEIRO

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sapadores Bombeiros de Lisboa Suspendem Protesto Até Reunião


O protesto previsto para sexta-feira, às 11h00, em frente à Câmara de Lisboa, "fica sem efeito".

O Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa suspendeu esta quinta-feira todas as iniciativas de protesto previstas, após a confirmação de uma reunião com o vice-presidente da Câmara, a 02 de dezembro, disse à Lusa o dirigente sindical Fernando Curto.


"Vamos esperar até à reunião para depois analisarmos e tomarmos as medidas que forem necessárias", referiu o presidente da Associação e do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP/SNBP), acrescentando que o protesto previsto para sexta-feira, às 11h00, em frente à Câmara de Lisboa, "fica sem efeito".

Na segunda-feira, mais de 200 bombeiros e chefes do RSB estiveram em protesto em frente à Câmara, onde pretendiam reunir-se com o presidente, António Costa, ou com o vice-presidente, Fernando Medina, mas o encontro não se realizou. 

Ao protesto dos bombeiros por melhores condições laborais, uma hierarquização do dispositivo e mais informação sobre a reorganização dos quartéis somou-se a decisão das chefias do RSB, a partir das 17:30 de segunda-feira, de não atenderem os telemóveis nem utilizarem as viaturas até sexta-feira (21 de dezembro), exceto as chefias que se encontrarem em serviço, o que foi suspenso até à reunião de 02 de dezembro.

"Além de estar em causa o serviço que podemos prestar à cidade, da falta de efetivos que neste momento existe, é toda uma insegurança que existe na cidade de Lisboa, é inquestionável", afirmou Fernando Curto. 

O RSB pretende que "haja uma calendarização do que a Câmara de Lisboa está a fazer em relação às instalações físicas, aos recursos humanos e às viaturas, e saber se tem intervindo junto do Governo para que desbloqueie a situação não só da recruta, como também da entrada de novos bombeiros", esclareceu Fernando Curto, referindo-se ao financiamento dos municípios, porque "neste momento as câmaras que têm bombeiros profissionais não têm apoios, não tem verbas, não têm orçamento".




Fonte: Correio da manha