Um atropelamento na passadeira e um despiste, com duas vítimas encarceradas, foi o cenário que os automobilistas avistaram, na tarde de ontem, ao passar na Estrada Nacional 103, no sentido Póvoa de Lanhoso - Braga.
O simulacro, organizado pelo Destacamento Territorial (DTER) da GNR da Póvoa de Lanhoso, através da Secção de Programas Especiais, integrou uma campanha de sensibilização e de prevenção rodoviária, a fim de transmitir aos condutores conselhos de segurança.
Bombeiros Voluntários e Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso participaram na iniciativa que assinalou o Dia Mundial em Memória das Vítimas na Estrada.
Durante cerca de duas horas, o trânsito foi desviado, pelos militares do Destacamento de Trânsito, para uma zona de lazer, com o cenário a sensibilizar os condutores que por ali passaram.
“Esta é uma campanha de sensibilização que tem sido desenvolvida ao longo dos últimos três anos, em parceria com os Bombeiros Voluntários e a câmara municipal. Visa, essencialmente, a sensibilização dos condutores para os perigos que correm e para alguns comportamentos que são considerados comportamentos de risco”, explicou o alferes Ivo Morais, adjunto do comandante do DTER da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Excesso de velocidade, condução sob o efeito de álcool e não utilização dos dispositivos de segurança foram alguns dos comportamentos de risco destacados por aquele militar que salientou a diminuição, este ano, do número de acidentes, mas também a diminuição dos comportamentos de risco.
Tal diminuição é fruto não só das campanhas de sensibilização promovidas pelas forças de segurança mas também da consciencialização dos condutores para os perigos que advêm dos comportamentos de risco, conforme explicou o Alferes Ivo Morais.
Armando Fernandes, vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, explicou que a iniciativa “visa sensibilizar os condutores para terem uma condução defensiva e alertá-los para a quantidade de pessoas que morrem ou ficam gravemente feridas nas estradas portuguesas”.
“Os números deste ano são significativos. Já morreram nas estradas portuguesas cerca de 400 pessoas e mais de 1700 ficaram gravemente feridas e há necessidade que os condutores tenham uma condução defensiva e tomem as devidas precauções”, realçou o responsável da Protecção Civil.
Quanto a zonas problemáticas no concelho, Armando Fernandes apontou duas situações, “uma delas na Estrada Nacional 103, na freguesia de Serzedelo, e temos alertado as Estradas de Portugal para a necessidade de colocar algum tipo de barreiras, onde têm acontecido nos últimos anos alguns acidentes e alguns deles fatais, e também em S. Martinho de Campo, na Nacional 210, onde também têm surgido algumas situações de perigo”.
Fonte: Correio do Minho