O comandante deve constituir para os seus subordinados UM EXEMPLO.
Deve saber comandá-los e suscitar a sua adesão. Constantemente imbuÃdo da missão que aceitou ocupar, assegurará a sua execução com abnegação, coragem e obstinação.
A elevação dos seus sentimentos, a afeição que sabe inspirar, a sua formação profissional e intelectual, o seu valor fÃsico, a sua calma no decurso das operações, a sua postura em todas as circunstâncias, são os elementos constitutivos da confiança que o comandante deve suscitar ao seu pessoal. COMANDAR, é: Fixar nitidamente no seu espÃrito, aquilo que pretende fazer; Exprimi-lo por intermédio de ordens claras fixando com precisão as tarefas dos subordinados e os meios postos à disposição; Velar pela execução das ordens assim transmitidas.
É igualmente PREVER e estar sempre em condições de fazer frente a um evento inopinado.
O comandante deve ser instruÃdo e possuir iniciativa, quer dizer exercer livremente a sua actividade no sentido da missão recebida. Deve ser generoso mas inflexÃvel no respeito da justiça, inquebrável nas suas decisões, que ele longamente ponderou, dominador condescendente, firme ou tolerante conforme as circunstâncias. Deve antes de mais possuir carácter, quer dizer não se eximir das responsabilidades.
Tendo um sentido exacto das possibilidades, deve saber escolher os seus subordinados e obter deles o máximo, valorizando as qualidades naturais de cada um deles: Sangue-frio, gosto pela acção e pelo risco, amor-próprio, segurança de julgamento.
O comandante conquista a estima dos seus homens pela compreensão que revela pelos seus sentimentos e ideias, pela benevolência e solicitude sempre desperto. Faz respeitar a disciplina e encoraja a camaradagem, a solidariedade e espÃrito de sacrifÃcio perante o fogo, estimula as vontades desfalecidas e reprime qualquer alarido ou gesto susceptÃveis de semear a inquietude.
Atento a nunca expor sem necessidade absoluta a vida dos seus subordinados, não deve deixar de os ter debaixo de mira senão quando o perigo estiver afastado. Na sua unidade instruÃda, cada um deve ter lugar, conhecer a sua tarefa e cumpri-la integralmente.
Deve ser um cidadão modelo, digno representante da autoridade.