Em comunicado, a autarquia referiu que, após uma vistoria realizada aos três edifícios no Cacém, concluiu-se que os prédios "não foram afetados na sua estrutura".
Na quinta-feira foram evacuados por precaução os números 12 e 10 e parte do n.º 8 da Rua de São Tomé e Príncipe, no Cacém, quando o muro ameaçava ruir, o que acabou por acontecer já depois da meia-noite, contaram à Lusa moradores na zona.
Na sequência da vistoria realizada, podem regressar a casa quase todas as 22 famílias desalojadas, com exceção das que habitam no rés-do-chão e no 1.º andar do n.º 12 e no rés-do-chão e cave do n.º 10, acrescentou o comunicado.
"No mais curto período de tempo vão iniciar-se os trabalhos de limpeza do local, seguindo-se o estudo das obras de estrutura a efetuar no muro de suporte, respetiva calendarização e cálculo do custo da intervenção", concluiu a autarquia.
Uma fonte oficial do município revelou à agência Lusa que, dos apartamentos que vão continuar vedados, apenas "uma pessoa vai continuar a precisar de apoio" de realojamento do município.
"As pedras partiram a parede e a marquise, na zona da cozinha", descreveu hoje de manhã Maria Amália, residente no primeiro andar do n.º 12, o edifício mais afetado pela derrocada do muro e de terras do terreno situado atrás dos prédios.
Fonte: JN