
De acordo com nota publicada no site da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, cada um dos arguidos vai responder pela prática, em coautoria, de um crime de incêndio, explosões e outras condutas especialmente perigosas, um crime de furto qualificado na forma tentada e um crime de furto.
Segundo a acusação, os arguidos, durante a execução de um assalto às instalações da Conforama, decidiram atear fogo às mesmas, "provavelmente" porque um deles se cortou e sangrou "e essa tenha sido a forma encontrada de impedir a identificação dos vestígios hemáticos".
Com isqueiros, atearam fogo aos sofás e colchões que se encontravam nas instalações, propagando-se as chamas a outros objetos e evoluindo pelo interior das instalações.
O fogo destruiu todo o edifício comercial, que se encontrava implantado numa área de 12057 metros quadrados, dividida por três pisos, e consumiu todas as mercadorias e equipamentos.
Ainda de acordo com a acusação, as chamas colocaram também em perigo as habitações existentes nas traseiras das instalações comerciais da Conforama, obrigando mesmo à evacuação de três casas.
"Só por si, o valor dos prejuízos reportado ao valor dos bens que se encontravam para venda nas instalações atinge 1,5 milhões de euros", refere a nota da Procuradoria.
Fonte: JN
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