Tâmega e Sousa Critica “Vazio” na Proteção Civil - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Tâmega e Sousa Critica “Vazio” na Proteção Civil

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, Gonçalo Rocha, criticou hoje, em declarações à Lusa, o “grande vazio” em matérias de proteção civil com a extinção dos governos civis.

“Perdeu-se a unidade de coordenação e comando na matéria”, exclamou, acrescentando: “Nota-se que há alguma dificuldade de coordenação entre as várias forças do terreno numa matéria que vinha sendo assegurada pelos governos civis”.

O autarca de Castelo de Paiva e presidente da maior comunidade intermunicipal do norte do país acrescentou ser atualmente “muito mais difícil” aos municípios contactar as entidades que tutelam o setor da segurança em termos nacionais.

“Havendo uma catástrofe ou problema, é mais difícil contactar com as entidades que estão em cima. O governador civil era um intermediário junto do Governo para coordenar os meios de socorro”, constatou.

Para Gonçalo Rocha, face ao “vazio” atual, justificava-se algumas das anteriores competências dos governos civis serem confiadas às comunidades intermunicipais, a exemplo do que já acontece com outras matérias, como a gestão dos fundos comunitários.

Ainda sobre a extinção dos governos civis, o presidente da CIM lamentou que aquela decisão política se tenha traduzido na perda de apoios para as corporações de bombeiros.

À Lusa, recordou que todos os anos governos civis atribuíam verbas que davam “muito jeito” aos bombeiros, nomeadamente para apoio na manutenção de viaturas.

Face às dificuldades financeiras que algumas corporações atravessam, que se refletem na menor manutenção do parque automóvel, o edil disse recear que possa estar em causa a segurança dos bombeiros.

“Por isso, trata-se de uma matéria que deveria ser refletida e decidida a curto prazo”, avisou.

Fonte: Tamegasousa.pt

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