Depois de dois casos em Évora em que a Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) não estavam disponíveis para responder a situações de emergência, uma portaria do Governo atribuiu aos directores clínicos das urgências a responsabilidade pela gestão das viaturas.
A portaria tem seis meses e passado este tempo os dados a que a TSF teve acesso revelam que a taxa de operacionalidade tem vindo a aumentar.
Desde que a portaria do Ministério da Saúde foi publicada, a operacionalidade das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) aumentou todos os meses.
Em abril, mês em que o Governo atribuiu aos diretores das urgências a gestão das VMER, segundo os dados do INEM a que a TSF teve acesso, a taxa de operacionalidade era de 96,5%. Em maio melhorou 7 décimas.
Os últimos dados referem-se ao final do mês de agosto. Nessa altura a operacionalidade já ultrapassava os 98%, o que significa que menos viaturas de emergência ficaram paradas junto aos hospitais por falta de pessoal especializado.
Nélson Coimbra, responsável pela emergência pré-hospitalar na Ordem dos Enfermeiros reconhece que a situação melhorou, mas não apenas por causa da decisão do Governo.
Para a presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, a evolução positiva não é nenhuma surpresa.
Os dados, a que a TSF teve acesso, demonstram ainda que na comparação com o ano passado o número de vezes em que as VMER estiveram paradas registou uma redução de quase 60%.
Fonte: TSF
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