O presidente dos Bombeiros do Marco de Canaveses, Fernando Nazário, disse à Lusa que a instituição conseguiu pagar, desde 2011, cerca de 400.000 euros da dívida herdada da anterior direção.
De acordo com o dirigente, a restante dívida, que também transitou do passado, de cerca de 200.000 euros, será liquidada até 2016.
Fernando Nazário sublinhou que o atual elenco diretivo não contraiu quaisquer dívidas.
"A atual direção não tem dívidas. Compramos e pagamos", exclamou, acrescentando que tem "sido feita uma gestão com muito rigor".
Avançou ainda que a instituição tem uma despesa mensal fixa de cerca de 60.000 euros, que resulta de encargos com salários, Segurança Social, impostos, combustível, seguros e material de socorro.
"Há sempre uma componente que não podemos poupar, que é no socorro. Temos de ter dinheiro para o material de socorro, para o combustível e para o fardamento dos bombeiros", assinalou.
"Implantamos uma política de despesas e gastos muito rigorosa", reafirmou o dirigente, em declarações à Lusa.
Os 32 assalariados da instituição correspondem a um encargo de 26.000 euros, aos quais acrescem 9.000 euros para a Segurança Social.
O socorro diário e o transporte de doentes não urgentes desencadeia um consumo mensal de combustível no valor de 10.000.
Outra despesa que a instituição admite ter dificuldade em suportar, por ser elevada, é a que tem a ver com a formação.
Apesar disso, sublinha que se trata de um encargo "imprescindível" para os bombeiros.
Fernando Nazário cumpre atualmente o primeiro ano do segundo mandato como presidente da associação humanitária.
O dirigente disse querer sair no final do mandato, mas manifestou interesse em "continuar a ajudar os bombeiros".
"Temos uma direção de gente jovem e capaz de assumir a direção", comentou.
A corporação do Marco de Canaveses é formada por 165 bombeiros.
Fonte: Lusa

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