O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa admitiu na quinta-feira, em Penafiel, ter havido “falhas de comunicação e de informação”, que provocaram atrasos na assinatura dos protocolos para atribuição dos equipamentos de proteção individual aos bombeiros.
Questionado pelos jornalistas sobre o que falhou no atraso do processo, Gonçalo Rocha explicou que “as regras e regulamentos associados aos fundos comunitários são complexos”.
O protocolo assinado na quinta-feira, em Penafiel, estava previsto para o início deste ano, com a entrega dos equipamentos no início da época de incêndios.
Apesar disso, Gonçalo Rocha recursou apontar responsabilidades no atraso.
“Não quero estar aqui a imputar responsabilidades nem à comunidade intermunicipal nem ao Governo”, vincou Gonçalo Rocha.
O autarca falava no final da cerimónia de assinatura do protocolo com 18 corporações de bombeiros da região, que decorreu na seda da CIM, em Penafiel.
O acordo vai permitir a aquisição de 800 equipamentos individuais de combate a incêndios, no valor de 400 mil euros.
Aos jornalistas, Gonçalo Rocha sublinhou que a “assinatura do protocolo com os bombeiros da região deveu-se à grande disponibilidade do ministro Miguel Macedo e ao empenhamento dos autarcas e das corporações”.
O presidente da CIM e autarca de Castelo de Paiva prevê para o início do 2015 a entrega dos equipamentos às 18 corporações da região.
“Os bombeiros terão acesso ao equipamento no início do próximo ano, mas não assumo esse compromisso, porque poderá existir algum fator que possamos não dominar e atrasar o processo”, sublinhou, evidenciando: “O que era mais difícil foi assegurado: o financiamento”.
Fonte: tamegasousa.pt
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