Bombeiros de Montalegre Brilham no Porto - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Bombeiros de Montalegre Brilham no Porto

Uma equipa de seis elementos dos bombeiros voluntários de Montalegre deu cartas no 'I Meeting de Equipas de Salvamento em Meio Urbano', feito na cidade do Porto no passado fim de semana. Uma prestação '5 estrelas' da corporação barrosã que bateu recordes no evento. Um feito (2.º lugar) que não passou despercebido e que prova a competência desta coletividade.

No passado fim de semana, a cidade do Porto foi literalmente invadida por bombeiros de todo o país. Uma convocatória em torno do 'I Meeting de Equipas de Salvamento em Meio Urbano' onde foram realizadas várias operações no parque de estacionamento municipal da Trindade, na placa central da Avenida dos Aliados, torre e igreja dos Clérigos, zona fronteira à estação de S. Bento e no Largo de S. Domingos.

Três dias de intensas simulações de salvamentos, alguns deles vistosos e interpretados pela corporação dos bombeiros voluntários de Montalegre, uma das oito equipas em prova. Ao todo foram 70 operacionais de seis corporações: Voluntários de Montalegre; Baião; Canas de Senhorim; Cruz Verde (Vila Real); Tirsenses e Municipais de Santarém, para além da GNR e da Escola Portuguesa de Salvamento.


«INICIATIVA MEMORÁVEL»

Miguel Monteiro, segundo comandante dos bombeiros de Montalegre, fala em «iniciativa memorável» e uma participação onde foram superadas «todas as expetativas». O entusiasmo não é para menos. No saldo, o grupo de Montalegre arrecadou o segundo posto, a escassos 56 segundos da Escola Portuguesa de Salvamento, deixando o terceiro classificado a 38 minutos de distância. Miguel Monteiro explica: «fomos convidados porque temos uma equipa de grande ângulo.

Fizemos seis exercícios na 'Baixa do Porto', em meio urbano, algo que não estávamos muito habituados. No último dia fizemos dois exercícios de caráter de competição». Sempre no mesmo tom, o homem que chefiou a equipa barrosã, acrescentou: «fomos porque queríamos adquirir mais experiência. Desde o início que os exercícios começaram a correr bastante bem. A organização foi muito boa. Sentimos que estávamos lá para demonstrar que tínhamos alguns conhecimentos. Saímos de lá mais enriquecidos porque estivemos perante realidades diferentes».


«SUPERAMOS TODAS AS EXPETATIVAS»

Responsável pela equipa de resgate, José Carlos Moura começou por contextualizar a participação ao mesmo tempo que pediu mais apoio para equipar a corporação: «foi o colmatar de vários teatros de operação. Enquanto equipa de seis elementos, tínhamos a condicionante do 'Chefe de Equipa' não poder trabalhar e a vítima também não. Seria com quatro elementos que teríamos que gerir a complexidade dos exercícios.

Ao todo foram seis, espalhados por toda a cidade do Porto. Situações completamente novas para nós. O nosso equipamento nem sempre era o mais adequado. Agradecemos ao batalhão de Sapadores de Bombeiros que nos emprestou algum equipamento em algumas situações. Há que ter em atenção a estas situações. Gostávamos que não se lembrassem só dos bombeiros quando faz falta. É preciso equipar os bombeiros!».

A fechar, José Carlos Moura não disfarçou o orgulho pela presença da coletividade que integra: «a prestação da equipa foi muito boa. Conseguimos o nosso objetivo que era criar um espírito de grupo e de trabalho. Um grupo que deu bastante visibilidade à nossa corporação. Concluímos todas as provas e todos os obstáculos a que nos propusemos, com bastante profissionalismo e a prova é que saímos de lá com o segundo prémio».


ELEMENTOS DA CORPORAÇÃO
Miguel Monteiro (chefe de equipa)
José Carlos Moura
Nuno Araújo
Paulo Rocha
Guilherme Martins
Júlio Lopes


EXERCÍCIOS (Porto)
1. Parque da Trindade (09h31 às 10h20)
(Vítima inconsciente é encontrada num local de difícil acesso obrigando à sua retirada através de meios diferenciados)
2. Avenida dos Aliados (10h45 às 11h25)
(Prova de perícia em que a equipa terá de transpor a vítima em maca sobre um obstáculo, utilizando dois pontos elevados)
3. Rio da Vila (12h10 às 12h38)
(Trabalhador que estava a efetuar um trabalho de manutenção num espaço confinado encontra-se incontactável, o elemento de vigia dá o alarme para os meios externos)
4. Torre dos Clérigos (13h39 às 13h53)
(Um operário encontra-se a efetuar um trabalho de acesso por corda na fachada de um edifício histórico, sofrendo um impacto de uma pedra ficando inconsciente)
5. Igreja dos Clérigos (14h38 às15h25)
(Trabalhador é vítima de uma queda em altura sob o telhado de um edifício em recuperação. Elementos da obra alertam os bombeiros)
6. Largo S. Domingos (16h10 às 16h58)
(Indivíduo de uma empresa de manutenção de estruturas sofre queda quando procedia à verificação da lança de uma grua, ficando inconsciente)

Fonte: Correio do Minho

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