Arguido Desmente Amigo e Confessa terem Ateado Incêndio do Caramulo - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Arguido Desmente Amigo e Confessa terem Ateado Incêndio do Caramulo

Fernando Marinho confessou esta terça-feira que ele e o amigo, Patrick Teixeira, no passado dia 20 de agosto, atearam várias fogueiras com um isqueiro, originando o incêndio do Caramulo onde morreram quatro bombeiros.

Patrick Teixeira, de 29 anos e Fernando Marinho, de 21, começaram a ser julgados na seção de Proximidade de Vouzela, acusados de um crime de incêndio florestal, quatro crimes de homicídio e 13 crimes de ofensa à integridade física qualificada. Patrick Teixeira responde ainda por um crime de condução ilegal.

Durante esta terça-feira à tarde, Fernando confirmou que na noite de 20 de agosto ateou "cinco ou seis fogueiras" em Silvares, junto às torres eólicas, depois de ter sido desafiado pelo amigo. "Disse-me que não era homem nem era nada, se não chegasse o fogo às ervas", contou.

O arguido contou que, antes, o amigo Patrick já havia ateado fogos em Meruje e Alcofra.

Durante a manhã, Patrick Teixeira, perante três juízes e quatro jurados, negou a acusação de ter ateado o fogo com o amigo, após terem saído da praia fluvial de Alcofra, Vouzela, onde estiveram a consumir bebidas alcoólicas.

"É tudo falso", afirmou. Adiantou que nessa noite estava acompanhado por uma amiga, num café e na praia fluvial para onde se deslocou de mota. Assumiu ter bebido "uns copos a mais", mas garantiu que, nessa noite, não esteve com Fernando depois das 20 horas. " Só o vi quando estava a sair da praia", assegurou. Depois, diz que se apercebeu de um carro de bombeiros e do incêndio, que mais tarde foi ver, acompanhado por um primo.

De acordo com o Ministério Público, o fogo terá sido ateado por vingança depois de Patrick ter sido autuado pela GNR no mesmo dia em que o fogo teve início.

O Tribunal apresentou contra-ordenações da GNR. "Essas multas foram inventadas", afirmou Patrick, explicando nunca ter sido mandado parar pela GNR, assumindo, no entanto, estar inibido de conduzir no Luxemburgo, onde está emigrado.

Os dois arguidos estão em prisão preventiva.

Fonte: JN

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