Amigas de Alegado Incendiário do Caramulo Dizem Ter Sido Incitadas a Mentir à Policia - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Amigas de Alegado Incendiário do Caramulo Dizem Ter Sido Incitadas a Mentir à Policia


Duas amigas dos dois arguidos acusados de terem ateado o incêndio do Caramulo, onde morreram quatro bombeiros, afirmaram esta segunda-feira na secção de proximidade de Vouzela que Patrick Teixeira e o pai tentaram que estas mentissem à Polícia Judiciária, dizendo que o suspeito se encontrava com elas na praia fluvial, à hora a que o incêndio deflagrou.

Esta foi aliás a versão apresentada pelo arguido Patrick no tribunal, álibi destruído pelas amigas. Inês Araújo afirmou que, na noite de 20 de agosto de 2013, quando avistou o fogo, estava na praia fluvial de Alcofra apenas com os amigos Gil e Tânia e que os três foram ver o fogo.

Segundo relatou, o pai do Patrick, através de um telefonema do Luxemburgo, onde está emigrado, perguntou-lhe se se lembrava de estar com o filho na noite do incêndio. Como Inês respondeu negativamente, passou o telefone ao filho. "Não tenho dúvidas que o objetivo era manipular-me e responsabilizar apenas o Fernando", contou.

Tânia Simões afirmou à Polícia Judiciária, durante a fase de inquérito, que os arguidos não estavam com elas na praia fluvial. Admitiu ter também recebido um telefonema do pai de Patrick: "Se fosse contactada por alguém da polícia, deveria dizer que o seu filho Patrick à hora dos fogos se encontrava na praia fluvial", afirmou no depoimento prestado no inicio de setembro.

O depoimento foi requerido pelo Ministério Público, que considerou que a testemunha estava esta segunda-feira com a " memória esbatida" por dizer várias vezes que não se lembrava de vários pormenores. O presidente do coletivo de juízes chamou a testemunha e fez sair da sala os arguidos, depois de esta dizer que se sentia " mais à vontade para falar" caso os amigos estivessem ausentes.

Patrick Teixeira, de 29 anos, e Luís Marinho, de 21, estão acusados de um incêndio florestal, 4 crimes de homicídio qualificado e 13 de ofensa à integridade física. O primeiro arguido responde ainda por um crime de condução sem habilitação legal.




Fonte: JN

Sem comentários:

Enviar um comentário