
Era muito amigo de toda a família, sei que a morte toca a todos, mas não contava que fosse desta maneira", disse Fernando Rodrigues, pouco após a morte do seu pai, de 69 anos.
António Rodrigues regressava a casa, às 10h50 de ontem, depois de tomar o pequeno-almoço. Terá sofrido um ataque cardíaco e embateu num muro, no cruzamento das ruas da Travessa e Manuel Francisco da Silva, em Vilar do Pinheiro, Vila do Conde, a menos de 100 metros de casa.
A companheira, os três filhos e oito netos estão inconsoláveis. O irmão da vítima, Manuel Rodrigues, estava ontem inconformado e triste. "Fez o que fazia todas as manhãs, mas chegou o seu dia", referiu ao CM. António Rodrigues trabalhou durante anos na extinta empresa de madeiras e derivados MadeiPorto.
Estava reformado e todos os dias tomava pequeno-almoço no restaurante Dolores, na Estrada Nacional 13, de onde levava restos alimentares para os seus cães e outros animais que criava no seu terreno. Ontem não conseguiu já fazer a última curva do caminho para casa.
"Era muito respeitador e um bom vizinho", garantiu ao CM Rosa Moreira, de 61 anos, que viu António Rodrigues já sem vida, no Fiat Punto. O carro não aparenta sinais de embate violento.
Os bombeiros de Vila do Conde foram chamados, tentaram várias manobras de reanimação, mas já nada havia a fazer. Também os militares da GNR estiveram no local do acidente.
O corpo deverá ser autopsiado apenas segunda-feira. António Rodrigues deixa um filho e duas filhas, uma das quais vive na Escócia.
Fonte: Correio da manha
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