A intensidade do fumo que resultou do incêndio que deflagrou, hoje, pelas 15 horas, no Poço da Neve, no Pico do Arieiro assustou quem por lá passou, ou mesmo quem, do Funchal observava as serras.
Segundo ao que o JORNAL da MADEIRA conseguiu apurar, o tamanho e a intensidade do fumo devia-se à combustão das giestas, planta que ao arder provoca imenso fumo escuro, criando, com a quantidade existente no local uma nuvem imensa manchando a castanho claro o céu do Funchal.
De assinalar que este fogo incêndio, visto não estar localizado em zona habitacional, não colocou em perigo pessoas ou habitações.
A espetacularidade do cenário do fumo só pode ser comprável à cinza vulcânica provocada pela erupção de um vulcão, tal era a sua vida.
Várias equipas, tanto dos Bombeiros Municipais do Funchal, que têm a responsabilidade na área florestal do Funchal, como dos Bombeiros Voluntários Madeirenses estiveram no local a combater o foco de incêndio, mas devido ao vento que se fazia sentir no local, não lhes era possível passar para o outro lado do incêndio, mesmo com máscaras.
No local estavam duas equipas das duas corporações funchalenses.
Parque Natural foi evacuado
Os funcionários do Parque Natural da Madeira referiram que foram evacuados elementos do “staff” e turistas que ontem estavam naquela zona da estrutura.
Nas imediações do Pico do Arieiro, perto da zona onde está instalado o radar, estavem alguns funcionários do Parque Natural da Madeira, que observavam a evolução, tanto do fogo, como da direção do vento, que tinha sido favorável até ao meio da tarde.
Estes elementos ainda acrescentaram ao JORNAL da MADEIRA que estavam ali para controlar o andamento do incêndio para que não chegasse a uma zona onde o Governo Regional, através da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, efetuou um investimento de alguns milhares de euros em plantas endémicas, que importava proteger.
Fonte: Jornal da Madeira
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