Casas Afectadas pelos Incêndios Ainda por Recuperar - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Casas Afectadas pelos Incêndios Ainda por Recuperar

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, disse hoje que a maioria das 20 casas que foram afectadas pelos incêndios há um ano estão recuperadas, mas admitiu que ainda existem casos por resolver.

"Grande parte das casas já foi recuperada", mas, "neste momento, ainda temos algumas situações pendentes", afirmou o autarca à margem da cerimónia religiosa da Senhora do Monte, a padroeira da Madeira, que todos os anos reúne milhares de madeirenses e visitantes naquela freguesia do Funchal para a maior festa da ilha.

Na madrugada de 16 de Agosto do ano passado, 20 casas foram atingidas pelos incêndios que lavraram no concelho do Funchal, sobretudo na freguesia do Monte, nas zonas Tílias, Lombos e Lajinhas, onde 11 habitações ficaram totalmente destruídas e nove tiveram danos parciais.

Na sequência destes incêndios foi necessário realojar mais de duas dezenas de pessoas nas instalações militares, e os 200 doentes internados no Hospital dos Marmeleiros e algumas dezenas de residentes naquelas zonas chegaram a ser evacuados, tendo ardido uma área de cerca de 55 hectares, entre as quais parte do Parque Ecológico do Funchal.

Paulo Cafôfo adiantou que a "câmara tem colaborado com o Gabinete das Zonas Altas na concepção dos projectos" de habitações e ajudado em "algumas recuperações".

"É uma situação que tem demorado a ser composta, a maior dela é a das pessoas que continuam abaladas por toda esta situação, mas tende-se a normalizar, de modo a que as pessoas tenham as suas habitações como tinham anteriormente", sustentou o autarca do Funchal.

O presidente do principal município da Madeira salientou que a autarquia tem " adoptado sempre um plano de prevenção de incêndios, com vigilância dos bombeiros", utilizando com viaturas e homens, nomeadamente nas zonas mais críticas identificadas, o que tem permitido "debelar de imediato" os focos que têm surgido.

"A primeira intervenção é fundamental e, felizmente, também o tempo não tem este ano atingido níveis de temperatura elevados e isso também tem ajudado para a situação ser a normal no verão e não de catástrofe ou calamidade como aconteceu no ano passado", mencionou.

Outro aspecto que tem merecido a atenção da câmara do Funchal é o problema das vastas áreas privadas com mato "intenso e denso", referiu.

Paulo Cafôfo acrescentou que "a câmara tem notificado diversos proprietários e, nalguns casos até se substituiu aos privados na limpeza de algumas zonas".

"É evidente que não podemos sozinhos conseguir limpar todas as matas e espaços", afirmou o responsável municipal, argumentando ser "fundamental envolver as pessoas" neste trabalho.

Paulo Cafôfo apontou que este tem sido "um trabalho conseguido" pelos técnicos da autarquia, que, "aproveitando o medo" das pessoas, que têm bem presente o que aconteceu no ano passado, têm sido sensibilizadas para a importância de colaborarem para garantir a sua segurança e para o risco que correm caso os terrenos não seja limpos do mato.

Fonte: dnoticias.pt



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