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Imagem Ilustrativa |
A Câmara de Sintra renovou hoje os protocolos com quatro corporações de bombeiros do concelho para o funcionamento de grupos especiais de prevenção e socorro, destinados a ações de vigilância na serra e no litoral.
De acordo com a minuta dos protocolos, as corporações de Almoçageme, de Colares, de São Pedro e de Sintra recebem, cada uma, 1.500 euros para o funcionamento, em julho, agosto e setembro de 2014, de um Grupo de Prevenção e Socorro (GPS).
As corporações de Almoçageme e de Colares assinaram também protocolos para financiar em 2.800 euros o projeto "Praia Acessível a Todos", que visa assegurar a acessibilidade nas praias das Maçãs e da Adraga para utentes com mobilidade reduzida.
O presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta (PS), salientou que a assinatura dos protocolos "tem significado porque toca em dois assuntos dos mais importantes em termos de prevenção e Proteção Civil" no concelho.
"A câmara e os bombeiros têm uma grande responsabilidade na prevenção dos incêndios. Os bombeiros foram as únicas entidades que não sofreram qualquer corte financeiro nos apoios da autarquia", afirmou Basílio Horta.
Os GPS foram criados em 2002, para ações de vigilância e socorro em geral e funções de Proteção Civil na "prevenção ativa e combate a fogos florestais" durante os três meses de verão "na área crítica correspondente à serra de Sintra".
Segundo o protocolo, os grupos ficam ainda incumbidos de intervir em ruas estreitas e de difícil acesso dos centros históricos e da vigilância na orla marítima, fora da época balnear, em dias com temperaturas "suscetíveis de atrair banhistas".
Os quatro GPS foram dotados de viaturas adaptadas para intervir em zonas florestais da serra e nos centros históricos.
António Encarnação, vice-presidente da associação humanitária dos voluntários de Sintra, notou que, "pela natureza dos bombeiros, já faz parte da sua atividade a prevenção dos fogos", mas o apoio ajuda a manter equipas de intervenção rápida.
As corporações de Almoçageme e de Colares, através do projeto "Praia Acessível a Todos", asseguram a permanência de dois monitores, até 31 de agosto, nas praias das Maçãs e da Adraga.
Os utentes com mobilidade reduzida serão transportados no areal através de cadeiras anfíbias que permitem circular na areia e flutuar no mar.
"As nossas praias estão acessíveis, a quem em condições normais não podia aceder a essas praias, e isso é um ato de humanidade e solidariedade social", frisou o presidente da autarquia.
Fonte: noticias ao minuto
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