O calor chegou, mas há várias corporações de bombeiros da área da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) cujos operacionais ainda não receberam o seu equipamento de proteção individual.
A CIM-RC, liderada pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, foi visada pelo ministro da Administração Interna na passada segunda-feira – tal como as suas congéneres no resto do país – por ser responsável pelo facto.
Miguel Macedo afirmou que “são as CIM que ficaram com a responsabilidade de fazer as aquisições. Sei que todos [os concursos] estão a correr, mas é verdade que muitos ainda não foram entregues. Estou evidentemente preocupado e preferia que tivessem sido entregues”.
Agora a CIM-RC vem negar “qualquer responsabilidade” no atraso da entrega de equipamentos de proteção individual a bombeiros, responsabilizando a Direção-Geral da Administração Interna (DGAI) e também os timings da nova legislação.
A CIM-RC esclarece que o atraso verificado se deve “à falta de resposta atempada” da DGAI às candidaturas apresentadas ao Programa Operacional de Valorização do Território e também à “intempestiva entrada em vigor” da Lei 75/2013, que aprova o estatuto das entidades intermunicipais”.
No caso desta região “foi imposto” à CIM-RC que as duas candidaturas (Baixo Mondego e Pinhal Interior) fossem fundidas numa só: em resultado, o concurso público que estava a decorrer em nome da CIM Pinhal Interior Norte “foi extinto” com novo procedimento lançado em abril, o que atrasou todo o processo.
Fonte: As Beiras
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