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passado, no depoimento que prestou à reportagem “A ferro e fogo”, da autoria da jornalista Ana Leal e transmitida após o Jornal da Noite da TVI, na passada segunda-feira.
Por indisponibilidade não vi a reportagem na noite em que foi emitida. Só ontem tive oportunidade de analisá-la.
Desse visionamento concluo que se tivéssemos por hábito reflectir e debater sobre as matérias relevantes do sector de bombeiros, não teríamos arquivado o que se passou no verão de 2013.
Os depoimentos dos bombeiros ouvidos na reportagem falam por si. Ficaram mazelas, permanecem dúvidas, adiaram-se conclusões mais detalhadas, virou-se a cara para o lado, espera-se que a memória esqueça.
Está aí um novo verão. Anunciaram-se melhorias, como sempre tem acontecido ao longo dos anos, após a existência de mortes de bombeiros ou populares.
E não se questiona a justeza das melhorias. Mas permanecem equívocos, falta coragem para avaliar com consequências, omite-se a responsabilidade política, injecta-se mais dinheiro no DECIF, fazem-se declarações espalhafatosas, esgrimem-se culpas…
Nada de novo. Mas até quando?
Volto ao apelo da mãe do Bombeiro e apetece-me repeti-lo: “Os bombeiros abram mais os olhos!”.
Talvez seja isto que é necessário, para que as coisas mudem.
Fonte: Repórter Caldeira
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