Oleksandr Kamenskyy, 34 anos, foi colhido por taxista na passadeira e projetado com violência cerca de 30 metros. Filha de cinco anos assistiu a tudo.
Ouvi um estrondo enorme e já só vi o Oleksandr a voar.
Quando cheguei junto a ele, vi logo que estava morto", contou ainda em choque, Lena, a ex-mulher do ucraniano de 34 anos que ontem de madrugada morreu atropelado por um táxi, quando atravessava numa passadeira, a marginal de Esposende.
A filha da vítima, de apenas cinco anos, assistiu a tudo, em choque.
O taxista de 55 anos parou após o acidente e diz que foi agredido pela ex-companheira do ucraniano. O brutal atropelamento aconteceu às 03h45, em frente à lota de Esposende.
Oleksandr seguia acompanhado da mulher, da filha e da ex-companheira, em direção a um bar na marginal. O ucraniano, que trabalha na construção civil em Espanha, seguia à frente do resto da família, que ficou revoltada. "Como é possível que o condutor não o tenha visto?", questionava inconformado o amigo Vadym.
O atropelamento foi de tal forma violento que o corpo de Oleksandr foi parar junto ao passeio, a 30 metros da passadeira. No chão, em cima da passagem de peões, ficou caído o maço de tabaco do ucraniano, e o relógio, desfeito em peças.
Os bombeiros ainda tentaram reanimação, durante 45 minutos, sem sucesso. "Tinha um traumatismo cranioencefálico grave, além de várias fraturas", disse ao CM o chefe de serviço dos bombeiros de Esposende. Família e amigos de Oleksandr, que vivia em Portugal há 14 anos, pedem agora ajuda para levar o corpo do ucraniano para ser sepultado no seu país natal.
Fonte: Correio da manha
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