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Imagem Ilustrativa |
Existem urgências onde não há médicos escalados para receber os doentes, numa altura em que meio milhão de utentes acorre a estes serviços. De acordo com o Diário de Notícias, em Loulé e Albufeira há dias em que não há médicos a trabalhar em determinados horários.
Cerca de 500 mil utentes visitam as urgências de Loulé e Albufeira nesta época do ano mas, de acordo com os mapas a que o Diário de Notícias teve acesso, há dias em que não existem médicos escalados.
O mês de julho, por exemplo, não tem qualquer médico em mais de metade dos dias ou então tem apenas um, quando estão previstos pelo menos dois médicos.
As escalas são preenchidas por empresas de prestações de serviços e foram enviadas aos centros de saúde para que os médicos interessados preenchessem as vagas, resultando no pagamento de horas extraordinárias, mas estas continuam vazias.
“O que se tem tentado é recorrer aos médicos da consulta de recurso, que atendem os utentes sem médico mas depois atrasam as consultas. A empresa de prestação de serviços não consegue preencher as escalas. E como a ARS quer pagar pouco aos médicos, não há interessados”, explicou à mesma publicação Jaime Teixeira Mendes, presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Médicos.
Fonte: Noticias ao Minuto
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