Concurso para ganhar aeronaves do Estado implicava a integração de pessoal da EMA. Heliportugal cumpriu e contratou os trabalhadores, mas a seguir rescindiu os contratos invocando dificuldades económicas
Desde que decidiu extinguir a Empresa de Meios Aéreos (EMA) e lançar concursos por lotes para entregar a operação e manutenção das aeronaves do Estado a privados, o Ministério da Administração Interna (MAI) deu sempre garantias de que os funcionários da empresa manteriam os postos de trabalho quando passassem para o privado.
Ainda assim, alguns dos 15 trabalhadores que deixaram a EMA em Fevereiro deste ano - depois de a tutela ter assinado, no final de 2013, um contrato com a Heliportugal para a entrega da operação de quatro helicópteros Ecureuil -, foram convidados a sair seis dias depois de terem sido contratados pela empresa de aviação. E, ao que o iapurou, a maioria continua sem emprego.
Nos últimos dois anos, o ministro da Administração Interna foi questionado várias vezes pelos partidos da oposição sobre o futuro dos trabalhadores da EMA. Em todas as ocasiões, Miguel Macedo sublinhou que a manutenção dos postos de trabalho era uma prioridade para o governo.
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