Está a ser realizado um estudo inédito no Instituto Politécnico de Bragança, que pretende avaliar a qualidade de vida e capacidade para o trabalho dos bombeiros de todo o distrito de Bragança.
O desafio partiu de um jovem bombeiro macedense, que é também estudante de enfermagem no IPB.
Gil Angélico tem 22 anos, é bombeiro voluntário há sete, e é ele quem no conta mais sobre a iniciativa.
Este é o primeiro estudo realizado fora de ambientes controlados.
Ainda em fase de teste, a grande inovação poderá mesmo ser a deteção de um dano genético nos bombeiros exposto às condições adversas dos incêndios, o que poderá contribuir para o aumento do risco de vir a sofrer de cancro.
Este estudo pode contribuir também para melhorar os equipamentos de proteção individual, que, como relembra Gil Angélico, estão em constante mutação.
O estudo vai estender-se, pelo menos, por cinco anos, ao longo dos quais serão recolhidas amostras de urina e sangue de elementos das 15 corporações do distrito de Bragança, antes, durante e depois da época de fogos.
Os bombeiros que fazem a chamada frente de fogo irão usar também uma bomba de amostragem, que contém um filtro que permite analisar a que tipos de substâncias estão os bombeiros expostos.
Para já, foram recolhidas amostras de cerca de 170 indivíduos, e os primeiros resultados devem ser divulgados mais para o final do ano.
Uma iniciativa do IPB, em conjunto com a FEUP, o ISEP e o INSA.
Fonte: Ondalivrefm
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