A emigração tem reflexos nos quartéis da região. As corporações de bombeiros estão a formar elementos que depois são obrigados a deixar o voluntariado por não existirem oportunidades de emprego na região.
Em Belmonte e Fundão regista-se o maior fluxo de saída de bombeiros. Nos restantes quartéis a preocupação é grande
CLÁUDIA Moutinho era bombeira na corporação de Vila Velha de Ródão. Enfermeira de formação, a região não lhe proporcionou oportunidades de emprego.
Com o companheiro, também ele bombeiro no mesmo quartel, rumaram há alguns meses para Inglaterra, onde os dois arranjaram trabalho. Ele em artes gráficas, ela como enfermeira. Na corporação da terra natal, ainda não foram substituídos.
O flagelo da emigração é sentido em Portugal, sobretudo no Interior do país, com vários reflexos, entre os quais, nas corporações de bombeiros, cuja existência assenta sobretudo nos elementos que ali prestam serviço em regime de voluntariado conciliada com uma atividade profissional própria. A procura de trabalho para outras paragens está a obrigar muitos bombeiros voluntários a abandonar a atividade na região de Castelo Branco.
Fonte:jornaldofundao
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