Vinte operacionais vão reforçar este ano o dispositivo de combate aos incêndios florestais no distrito de Évora, durante a fase de maior risco, envolvendo 240 elementos, 61 viaturas e um helicóptero, revelou o comandante distrital.
"Tivemos um reforço significativo no nosso dispositivo com mais três equipas, com 15 bombeiros, quatro elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) e um agente da PSP", disse o comandante distrital de Évora de Operações de Socorro, José Ribeiro.
O responsável falava aos jornalistas na sessão de apresentação do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF) do distrito de Évora, que decorreu nas instalações do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
A fase Bravo, que arrancou hoje e que se prolonga até 30 de junho, envolve 192 operacionais e 50 veículos, enquanto a fase mais crítica, a Charlie, entre 01 de julho e 30 de setembro, tem 240 operacionais, 61 veículos e um helicóptero, adiantou José Ribeiro.
Durante a fase Delta, de 01 a 15 de outubro, vão estar no terreno 140 operacionais e 39 veículos, acrescentou.
O dispositivo, frisou, é constituído por "meios integrados das várias entidades", como corpos de bombeiros, GNR, PSP, FEB e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), equipas de sapadores florestais e equipas da empresa AFOCELCA.
De acordo com o comandante, o helicóptero e a equipa da FEB vão ser deslocados, durante a fase Charlie, da sua base permanente em Estremoz para o aeródromo municipal de Évora, tal como aconteceu no ano passado.
Uma das novidades deste ano é o facto de o transporte dos grupos de reforço para o combate a incêndios noutros distritos passar a ser feito através de autocarros de câmaras e de associações de bombeiros para garantir mais segurança e conforto aos operacionais.
O responsável assinalou "o reforço muito significativo" de máquinas de rasto e a "melhoria das comunicações", com a atribuição de mais rádios do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) aos corpos de bombeiros.
José Ribeiro realçou ainda a realização, nos últimos meses, de 38 ações de formação e treino, que envolveram 250 operacionais, para aumentar a capacidade e segurança do pessoal que integra o dispositivo.
As serras d'Ossa (Estremoz, Redondo e Alandroal), Valverde e Monfurado (Évora e Montemor-o-Novo) e Portel e Mendro são algumas das áreas críticas no distrito.
Fonte: LUSA

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