Portugal vai adquirir 14 meios aéreos próprios de combate aos incêndios rurais, até 2026, num investimento global de 156 milhões de euros: seis helicópteros ligeiros, seis helicópteros bombardeiros e dois anfíbios pesados, anunciou ontem o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, no final de um conselho de ministros dedicado à floresta.
A compra das aeronaves será financiada por fundos europeus, designadamente pelo Plano de Recuperação e Resiliência. O "mecanismo europeu de proteção civil irá comparticipar até 90%" o valor das viaturas, esclareceu Cabrita.
O conselho de ministros também aprovou o plano de aluguer dos meios aéreos para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para o período de 2023 a 2026. O governante com pasta da Proteção Civil esclareceu ainda que já estão "resolvidos os problemas contratuais até 2023. Existe um sistema que garante 60 meios aéreos nos próximos três anos ao serviço do sistema sem necessidade de qualquer contrato adicional".
Questionado sobre os helicópteros Kamov do Estado comprados em 2006 e que se encontram há alguns anos inoperacionais, Eduardo Cabrita afirmou que a Força Aérea "está a concluir as análises técnicas" para que sejam tomadas decisões sobre a sua utilidade operacional ou sobre outras decisões de Estado.
Fonte: Correio da Manhã
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