Governo admite dívida de sete milhões a bombeiros por transporte de doentes - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 21 de março de 2017

Governo admite dívida de sete milhões a bombeiros por transporte de doentes


Governo avançou com pagamento de 3,3 milhões de euros a 23 de dezembro, mas admite que, mesmo assim, fechou 2016 com dívidas a corporações de bombeiros por transporte de doentes superiores a 7 milhões

O Governo admite que fechou o ano de 2016 com uma dívida a corporações de bombeiros de 7,12 milhões de euros relativa a “transporte de doentes.” A informação é do ministério da Saúde que — em resposta a uma pergunta de deputados do PSD que agora chegou ao Parlamento — adianta que a 23 de dezembro de 2016 (um dia depois dos sociais-democratas enviarem a pergunta) foi ordenado, em despacho, o pagamento de 3.329.713 euros a 23 entidades. Ainda assim, a 31 de dezembro a dívida ainda era superior a sete milhões de euros.

Na mesma resposta aos deputados, o ministério revelava que o valor dos “arrears” (pagamentos em atraso”) era, no último dia de 2016, 271.444 euros. O pagamento dos 3,3 milhões de euros decidido a 23 de dezembro contribuiu, segundo o ministério, para uma “redução dos Arrears em 75,1%.”

Na pergunta enviada ao Governo a 22 de dezembro, os deputados do PSD denunciavam “o agravar das dificuldades financeiras em múltiplas associações de bombeiros provocadas pelo atraso nos pagamentos por parte do Ministério da Saúde e do Ministério da Administração Interna.” Os deputados diziam ainda que, de acordo com as corporações que visitaram, a situação das instituições tinha-se “agravado principalmente por duas razões: os atrasos no pagamento dos serviços de transporte de doentes e sobretudo porque as despesas dos incêndios do verão de 2016.”

O PSD — na pergunta assinada pelos deputados Duarte Marques, Nuno Serra, Maurício Marques, Carlos Abreu Amorim, Miguel Santos, Carlos Peixoto e Luís Pedro Pimentel — denunciava ainda que existiam “corporações com ordenados em atraso” e que “o atraso nos pagamentos do transporte de doentes” se tinha agravado “provocando ainda maior instabilidade na já de si frágil situação destas associações humanitárias”.

Fonte: Observador

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